20110403

CINEMA Deixa-me Entrar

Deixa-me Entrar (2008)
Título original Låt den rätte komma in - Suécia
Director: Tomas Alfredson Escritores: John Ajvide Lindqvist Data de Lançamento: 29 Maio 2009 (Portugal) Gênero: Drama | Fantasia | Romance Elenco Kåre Hedebrant (Oskar); Lina Leandersson (Eli); Per Ragnar (Håkan) Duração: 115 min País: Suécia
Sinopse: Óskar (Kåre Hedebrant), um frágil e ansioso rapaz de 12 anos, é agredido regularmente pelos colegas mais fortes, sem nunca se tentar defender. O desejo do solitário rapaz em ter um amigo parece concretizar-se quando conhece Eli (Lina Leandersson), da mesma idade, que se muda com o pai para o apartamento do lado. Eli é uma rapariga pálida e séria, que só sai de casa à noite e parece não ser afectada pelas temperaturas gélidas. Coincidindo com a sua chegada, surge também uma série de inexplicáveis desaparecimentos e assassínios.
SPOILER:
Bullying, amizade, relações humanas.
Excelente filme, recomendo :)

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Remaque do anterior
Deixa-me Entrar (2010)
Título original Let Me In (2010) - IMDb
Sinopse Chloe Moretz é Abby, uma misteriosa miúda de 12 anos que se muda para a casa ao lado da de Owen (Kodi Smit-McPhee, “A Estrada”). Owen, para além de socialmente excluído, é fortemente perseguido na escola e na sua solidão forma uma profunda ligação com a sua nova vizinha. Sem deixar, no entanto, de reparar que Abby é diferente de toda a gente que já conheceu. À medida que uma série de sinistros assassinatos ocorrem na cidade, Owen tem que encarar o facto de que esta aparentemente inocente miúda é, na realidade, uma selvagem vampira. “Deixa-me Entrar”, um assombroso e provocador thriller, escrito e realizado por Matt Reeves (Nome de Código: Cloverfield) e produzido pela lendária marca do horror britânico “Hammer Films”, é baseado no best-seller sueco “Lat den Ratte Komma” e no aclamado filme com o mesmo nome.
SPOILER:
Imitação do anterior mas achei mais soft.
A cena da queda no hospital está muito mal feita.

3 comentários:

  1. Marketing Castello Lopes
    http://www.castellolopesmultimedia.com/deixameentrar_eua/

    É difícil etiquetar “Deixa-me Entrar” porque estamos a falar ao mesmo tempo de um filme de terror e de uma história de amor, de um filme com um elevado nível artístico mas também com um grande potencial comercial. Isto faz dele um dos objectos artísticos a abordar o género do terror nos últimos anos mais interessantes , à semelhança do filme Sueco “Let The Right One In”, do qual este “Let Me In” é um fabuloso e surpreendente remake realizado por Matt Reeves (“Nome de Código: Cloverfield”).

    “Deixa-me Entrar” é o oposto de tudo o que se pode esperar de um filme de adolescentes com vampiros mas não deixa de ser um filme de adolescentes com vampiros - todos os códigos narrativos estão lá. A diferença não está no conteúdo mas sim na forma. A subtileza com que as personagens de Abby e Owen se relacionam é tão grande que as eleva a um plano sobrenatural muito além do estatuto de vampiro de Abby.

    Todas as nuances de um primeiro amor que desponta no recreio estão lá, assim como a desilusão e a separação, mas de uma forma que, em última análise, anula a idade destas personagens e as circunstâncias em que se encontram. Esta é uma história que consegue encontrar o denominador comum, o lado humano no monstro, que nos permite torcer pela amizade entre os dois.

    Owen é um tímido e frágil rapaz de 12 anos que nunca reage quando os seus colegas se metem com ele ou lhe batem na escola. Desesperadamente a precisar de um amigo, os seus desejos acabam por se concretizar quando Abby, uma estranha rapariga da sua idade, se muda para o apartamento ao lado. Ligando os cadáveres que começam a aparecer nas redondezas desde a sua chegada com o seu estranho comportamento, Owen rapidamente percebe que a sua nova amiga é na verdade um vampiro.

    A amizade que desponta entre os dois é o catalisador que vai fazer com que Owen se descubra e se afirme perante os colegas. No entanto, a ligação dos dois está condenada à partida. Abby, um vampiro preso no corpo humano de uma adolescente para toda a eternidade, sabe que a sua única hipótese de sobrevivência é não criar amarras...

    Esta é, nas palavras do argumentista, esta é uma história sobre como o amor nos pode salvar das sombras e como lidamos com o desconhecido, seja ele testemunhar uma manifestação do sobrenatural ou simplesmente apaixonar-se.

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