Deixem-me ser valado entre trigal
Cigarra de asas loucas pelo monte
Ribeiro de Vastíssimo caudal
Ou musgo adormecido ao pé da fonte.
Cantiga que ecoa pelo Vale
Sol morno a mergulhar no horizonte
Pintura de Miró ou de Bual
Ou lenda do passado que a avó conte.
Deixem-me ser nenúfar por abrir
Olor de rosa e nardos a florir
Criança com sapatos de mulher
E flauta de pastor ao Sol poente
E grito de luar Sereno e quente
Deixem-me ser aquilo que eu quiser!
Zabul Moita
Cigarra de asas loucas pelo monte
Ribeiro de Vastíssimo caudal
Ou musgo adormecido ao pé da fonte.
Cantiga que ecoa pelo Vale
Sol morno a mergulhar no horizonte
Pintura de Miró ou de Bual
Ou lenda do passado que a avó conte.
Deixem-me ser nenúfar por abrir
Olor de rosa e nardos a florir
Criança com sapatos de mulher
E flauta de pastor ao Sol poente
E grito de luar Sereno e quente
Deixem-me ser aquilo que eu quiser!
Zabul Moita
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