Havia no alto da montanha um sábio.
Diariamente, pessoas de todo o mundo subiam a montanha para fazer perguntas ao sábio, que pacientemente atendia a todos.
E havia dois jovens que iam até o sábio, sempre com a intenção de fazer perguntas para as quais o sábio não tinha resposta. Mas para todas as perguntas, o sábio encontrava uma resposta. Isso repetia se sempre.
Impacientes com o sábio, os miúdos resolveram inventar uma pergunta a que ele não saberia responder.
Então, um deles apareceu com uma linda borboleta azul que ia usar para enganar o sábio.
- O que vais fazer? - perguntou o outro miúdo.
- Vou esconder a borboleta nas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se o sábio disser que ela está morta, vou abrir as mãos e deixá-la voar. Mas se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim, qualquer resposta que o sábio nos der vai estar errada!
Os dois foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.
Ao chegar, o miúdo disse:
- Tenho aqui nas minhas mãos uma borboleta azul. Diga-me, sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de ti, a resposta está nas tuas mãos.
Assim é a nossa vida, nosso presente e nosso futuro.
Nós somos os responsáveis.
A nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta.
Cabe a nós escolher o que fazer com ela.
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